As usinas hidrelétricas são fontes de energia limpa e renovável, sendo o principal meio de geração de energia no Brasil. A PCH Eng. Ernesto Jorge Dreher de Salto do Jacuí/RS, PCH Eng. Henrique Kotzian de Júlio de Castilhos/RS, PCH Rio do Sapo de Tangará da Serra/MT e PCH Tio Hugo de Tio Hugo/RS (esta última que se encontra em construção e em processo de cadastramento e certificação), apresentam condições de operação, possibilitando então, a venda de créditos de carbono.
O crédito de carbono é uma espécie de incentivo ambiental, que tem como intuito a compensação de carbono, ou seja, empresas que possuem uma baixa emissão de dióxido de carbono (CO²) podem vender seus créditos para as empresas com maiores emissões, tanto em território nacional como internacional.
Para realizar a venda de crédito de carbono é preciso, primeiramente, a geradora estar alinhada às políticas de baixa emissão de gases de efeito estufa, construída com a regulamentação necessária, e após auditoria, estar apta para a venda de créditos de carbono. Desta forma, são validados os documentos formais contendo os cálculos precisos das emissões anuais evitadas de CO², além da aprovação destes pela ONU, no qual são depositados os créditos de carbono nos projetos registrados. Após esta etapa, estuda-se a melhor condição para realizar a venda, que pode ser: Contrato Bilateral de compra e venda, plataformas eletrônicas, tais como CTX ou Go Climate Neutral Now para venda a varejo, leilão eletrônico, entre outras.
A Coprel atua na comercialização de créditos de carbono desde 2018, sendo mais um negócio vinculado a geração de energia pela cooperativa. “Para a Coprel é importante poder contribuir com esse mercado, ao mesmo tempo que geramos benefícios para o meio ambiente. São inúmeras vantagens, aumento de receita, reconhecimento e possibilidades de novos negócios. É um mercado que vem crescendo muito, e nós estamos atentos quanto a essa oferta e demanda. Aliamos a responsabilidade ambiental com o nosso compromisso social enquanto cooperativa, o que faz parte do planejamento estratégico da cooperativa e que gera benefícios para todos: Coprel, clientes e cooperantes”, comenta o engenheiro e facilitador de negócios Mateus Stefanello.
Com o objetivo de reduzir as emissões de gases do efeito estufa, como CO², provenientes da queima de combustíveis fósseis, o crédito de carbono foi criado em 1997, pelo Protocolo de Kyoto, no qual se baseia na não emissão de CO². Devido a isso, o mercado de carbono mudou as formas das empresas realizarem as suas atividades, fazendo-as melhorarem as práticas de Governança Ambiental, Social e Corporativa (termo referente a sigla, em inglês, ESG), levando em consideração todo o impacto ambiental presente no mundo.
Desde o ingresso da cooperativa neste mercado, a Coprel já realizou a venda de 533.410 toneladas de créditos de carbono para empresas em território nacional e internacional.
Fonte: Coprel Comunicação.