A estiagem com a falta de chuva tem sido um enorme desafio para muitos setores do agronegócio gaúcho. Na região, prefeitos decretando estado de emergência, perdas que passam dos 80% – exemplo do milho. Em alguns municípios, os estragos chegam a 100%. Dados recentes da Emater-RS, mostram que 207 mil propriedades e mais de 10 mil famílias foram prejudicadas pela falta de água.
Prejuízos milionários aos municípios que irão impactar na receita e, ainda, em outros setores da economia, como aumento de preços, por exemplo. E nesta seca, a falta de água, tem um causador: fenômeno climático La Niña. Além disso, neste cenário pouco favorável está a atividade da agricultura familiar, em Não-Me-Toque, visto de perto, na Feira do Produtor.
Por isso, a reportagem do Grupo Ceres de Comunicação, foi até o local. Entender na percepção de parte dos agricultores e da agroindústria, o atual momento.
De acordo com o presidente da Associação dos Feirantes, Anderson Talamini, apesar de toda dificuldade climática, não a aumento expressivo no valor dos alimentos comercializados. Ele comenta, o atual momento. Ouça:
Sócio proprietário de uma agroindústria premiada de Linha São Paulo, exercendo a função de vice-presidente da associação, Ernani Weber, comenta o impacto na agroindústria das carnes, principalmente dos insumos, que aumentaram. Ouça:
Um dos alimentos que vem sofrendo são os legumes. A agricultora da localidade de Linha Gramado, Ana Paula Buys, explica o cenário com a falta de chuva e a adaptação com a nova realidade que está sendo imposta. Ouça:
Trabalhando na feira estava à agricultura Rosane Schwantes, que colabora na criação de peixe, na localidade de Arroio Bonito, de momento, não a falta de água, nos cinco açudes da propriedade. Muito disso, pelas vertentes.
A feira recebe os clientes três vezes por semana: terças e quintas-feiras, das 16h às 18h30min; e aos sábados, a partir das 8h30min.