Aberta oficialmente no dia 16 de outubro, no município de Cruz Alta, a colheita do trigo no Rio Grande do Sul, deverá perdurar até meados de novembro. Em Não-Me-Toque, em pelo menos duas localidades os trabalhos de retirada do cereal da lavoura já começaram, sendo o caso de Invernadinha, na propriedade do senhor Édio Grahl, além, da localidade de Mantiqueira, na propriedade de Dirceu de Pellegrini.
De acordo com o agricultor, que concedeu entrevista ao repórter Antônio Sadi Ribas, o excesso de chuvas atrapalhou a produção, porém, em se tratando de Ph, a cultura alcançou o mínimo necessário. Ouça:
Quanto ao preço pago pela saca, o agricultor comemora, porém, os insumos necessários para a produção permanecem muito elevados, o que atrapalha uma maior rentabilidade. Ouça:
O Agricultor possui outras áreas com plantio do trigo, sendo plantado mais tarde, qual teve uma perda ainda maior devido ao excesso de umidade, formando a tradicional Gibberella.
A projeção da Emater/RS-Ascar aponta crescimento de 20,34% na área (915,7 mil ha) cultivada com trigo nesta safra, em relação à safra do ano passado (760,9 mil hectares). Em relação à produção, a primeira estimativa é de que as lavouras gaúchas deverão produzir 2.189.837 toneladas, isso representa 4,23% a menos do que as 2.286.672 toneladas colhidas no ano passado, segundo o IBGE. O preço médio da saca de 60 quilos, praticado na semana de 12 a 16 de outubro no Rio Grande do Sul, é R$ 62,13.