A indústria farmacêutica está prevendo um aumento de cerca de 10% no preço dos medicamentos. O projeto prevê, como forma de compensar reduções de outras alíquotas, acabar com a isenção de PIS/Cofins de produtos para saúde da chamada lista positiva, o que inclui cerca de dois terços de todos os medicamentos tarjados no país. No total, seriam atingidos cerca de 18 mil produtos.
O presidente do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos do Rio Grande do Sul, faz uma projeção. “Isso significa um aumento de preço de cerca de 12% nesses medicamentos da indústria. Pode ser que os distribuidores e varejistas absorvam uma parte, mas acredito que o aumento chegará ao consumidor final na casa dos 10%”.
O presidente da entidade também destaca que nem todas as empresas do setor sentirão o impacto da mesma forma. Isso porque alguns medicamentos, principalmente aqueles que são vendidos sem prescrição médica, já pagam o PIS/Confins de 12%. Ou seja, o impacto será maior para aquelas indústrias que tem, no seu portfólio, mais medicamentos controlados.