Foi instaurada ainda na última terça-feira do mês de maio, dia 30, uma Comissão Parlamentar de Inquérito, para investigar os relatos de aumento de preço de medicamentos do kit intubação, insumos e oxigênio usados no tratamento da Covid nos hospitais do Rio Grande do Sul.
A CPI tem prazo de 120 dias, prorrogáveis por mais 60. Cerca de 400 hospitais do estado estão na lista para apurar a situação. Entidades representativas do setor, agentes públicos e a indústria que fornece os medicamentos também deverão ser chamados.
No itinerário dos parlamentares está proposta a visita a hospitais da Região do Alto da Serra do Botucaraí, Alto Jacuí e Planalto Médio. O roteiro engloba os municípios de Soledade, Espumoso, Não-Me-Toque, Tapera, Ibirubá, Cruz Alta, Panambi e Ijuí.
As visitas foram propostas pelo vice-presidente da CPI, deputado Clair Kuhn (MDB), que participará das atividades acompanhado do presidente Dr. Thiago Duarte (DEM) e do relator Faisal Karam (PSDB).
O vice-presidente da CPI, Clair Kuhn (MDB), concedeu entrevista ao Grupo Ceres de Comunicação na manhã desta terça-feira, 08, relatou do por quê da instalação desta investigação. Ouça:
O Deputado relata também que já foram identificados aumentos abusivos nos valores destes medicamentos, o que assustou a comissão, agora as investidas são para identificar em quais casas de saúde ocorreram estas cobranças indevidas. Ouça:
O vice-presidente ressalta ainda que foi pedida a quebra de sigilo em mais de 500 mil notas, para que seja identificada possíveis irregularidades. Ouça:
O vice-presidente da CPI dos Medicamentos, Clair Kuhn, também destaca quais serão as punições, caso sejam comprovadas as irregularidades. Ouça:
Questionado sobre a possibilidade desta CPI ser conduzida em paralelo com a CPI do Senado, qual investiga a indicação de medicamentos sem comprovação para o tratamento da Covid-19, o Deputado Estadual explica. Ouça: