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Saiba como acompanhar a chuva de meteoros desta madrugada

por Grupo Ceres
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A chuva de meteoros Lirídeos, que ocorre anualmente entre 16 e 25 de abril, terá seu pico na madrugada desta quinta-feira (22). Para acompanhar o fenômeno, não será preciso o uso de nenhum equipamento específico, como um binóculo ou uma luneta.

Na realidade, a única forma de observar a chuva é a olho nu, uma vez que os meteoros passam muito rapidamente e são dispersos entre si. A orientação é que pessoa se desloque a um lugar afastado das luzes da cidade após a meia-noite, se deite no chão e olhe para o céu em todas as direções.

“Qualquer luminosidade — até mesmo da Lua, que se encontra atualmente na fase crescente — pode ofuscar o brilho dos meteoros”, afirma o professor Rodolfo Langhi, coordenador do Observatório de Astronomia da Unesp (Universidade Estadual Paulista).

“Deve-se, portanto, esperar até meia-noite, horário em que a Lua se põe, e deslocar-se até um local afastado das luzes da cidade, como uma chácara ou um sítio. Além disso, é preciso que o ceú esteja limpo, isto é, sem nuvens”, completa.

De acordo com o professor, o fenômeno recebe este nome pois, para o observador, a impressão é que todos os meteoros desta chuva partem de um único ponto, que é a Constelação de Lira, situada no horizonte norte. Apesar disso, como os meteoros são dispersos entre si, é preciso olhar para o céu em todas as direções.

Para saber se o que a pessoa viu é um meteoro, é muito simples. Basta identificar um rastro luminoso no céu, que pode durar menos de um segundo ou até alguns segundos. Para comprovar se o astro se trata de um Lírideo, no entanto, é preciso usar o poder da criatividade.

“Existem alguns meteoros que são o que chamamos de esporádicos, isto é, não são provenientes de nenhuma chuva conhecida”, diz. “Para identificar se o meteoro avistado é um lirídeo ou um meteoro esporádico, é preciso traçar uma linha reta dos dois lados do meteoro. Se esse traço passar pela constelação de Lira, é porque foi um lírideo. Caso contrário, conclui-se que era um meteoro qualquer.”

Fonte: R7.

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