O Centro de Referência em Assistência Social (Cras) de Não-Me-Toque, em meio às consequências do isolamento social, decorrente da pandemia do Novo Coronavírus, tem registrado um aumento considerável em seus atendimentos.
Junto com a Pandemia, vieram também, ao atendimento do Cras, algumas necessidades prementes para a sobrevivência de muitas famílias de baixa renda. Ainda, a liberação do Auxílio Emergencial para beneficiários de programas como o Bolsa Família, também atendidos pelo centro de assistência social.
Segundo relata a Assistente Social Fabiana Galvane, coordenadora do Cras de Não-Me-Toque, a demanda de atendimento mais que dobrou a partir do mês de abril. “Aumentou mais que 100%, porque nos meses anteriores à Pandemia realizávamos em torno de 350 a 400 atendimentos mensais no Cras. Em razão da Pandemia e do auxílio emergencial, nós tivemos essa procura aumentada, e também pelas sacolas de alimentos, pois muitas pessoas, com a renda diminuída, ou sem renda, acabam ficando sem alimentos. Então, para quantificar, no mês de abril, quando começaram aparecer os casos em Não-Me-Toque, e as pessoas em função do isolamento social ficaram em casa, em isolamento, nós tivemos 1.069 atendimentos”, contabilizou a Assistente.
Fabiane Galvane aponta essa situação como decorrência do contexto de Pandemia, mas que o Cras buscou se adequar para seguir atendendo. “As pessoas buscam mais os serviços da assistência social, assim como os da saúde e nós tivemos que aprender a lidar com isso, como as buscas pelo auxílio emergencial com as informações repassadas pelo Ministério da Cidadania. Fizemos uma força”, explica.