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Polícia aguarda laudos da perícia para definir investigação de menino morto em Planalto

por Grupo Ceres
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A Polícia Civil aguarda os laudos do Instituto Geral de Perícias (IGP) para definir os rumos da investigação da morte do menino Rafael Mateus Winques, de 11 anos, em Planalto, no Norte do estado.

Na tarde desta terça-feira (2), a polícia retornou ao local próximo a casa de Rafael, onde o corpo foi encontrado, para buscar elementos que possam ajudar na investigação e que contribuam para a reconstituição do crime, que deverá ser feita em duas semanas.

“Neste momento estamos aguardando a vinda da perícia. Isso que vai nos dar novos rumos. Já temos os depoimento de várias pessoas. A mãe reafirma o fato de ter matado o menino. A partir de agora gente vai continuar aguardando a perícia para dar os próximos passos” afirmou a Chefe da Polícia Civil, Nadine Anflor.

Em uma reunião entre Polícia Civil, Ministério Público e Instituto Geral de Perícia (IGP), nesta terça, foi definido que os investigadores seguirão trabalhando com o prazo de 30 dias a partir da prisão de Alexandra Dougokenski, que ocorreu na terça (26).

“Nós temos 30 dias para a conclusão do inquérito policial e nós iremos utilizar os 30 dias. Caso seja necessário pediremos por mais 30 dias a prorrogação desse caso”, disse Nadine.

“A investigação desde o incio, desde terça [26 de maio],no momento da confissão, os policiais estão tendo a cautela de não excluir ninguém dos locais dos fatos e nem incluir sem ter provas. O dia do fato o que temos até agora, pelo menos existia o menino dentro de casa o irmão e a mãe. Nesse momento é isso que temos dentro dos autos do inquérito. Seria muito precipitado que a gente fizesse porque não veio a perícia conclusiva ainda em como ele efetivamente foi morto, qual as condições, se ele foi morto naquele dia mesmo”, apontou a Chefe da polícia.

O laudo preliminar apontou que Rafael morreu por asfixia mecânica por estrangulamento. A polícia trata o caso como um homicídio doloso.

“É evidente que há comprovações que a mãe matou ou que no minimo teve participação decisiva e definitiva disso”, alegou Nadine.

O irmão mais velho de Rafael, de 17 anos, foi ouvido pela polícia nesta segunda (1º). A investigação aponta que há contradições entre o depoimento do adolescente e de Alexandra. A chefe da polícia afirmou que as dúvidas entre as diferenças nos depoimentos poderão ser sanadas em novos interrogatórios.

“Seria muito precipitado, neste momento, a gente traçar exatamente o depoimento da mãe entre o depoimento do filho que está vivo. Então nos não vamos adiantar, neste momento, nenhuma contradição porque poderá haver necessidade de ambos serem ouvidos novamente assim como outros familiares. Há, sim, algumas contradições, mas contradições que poderão ser sanadas durante uma nova oitiva.”

O caso

Rafael desapareceu em 15 de maio, quando foi dormir e, na manhã seguinte, não estava mais em casa. A mãe chegou a dar entrevista à televisão dizendo que queria que o filho voltasse para casa.

A polícia ouviu ainda o depoimento de familiares, vizinhos e outras pessoas para compreender a dinâmica familiar e a personalidade do menino. Câmeras de monitoramento da cidade foram analisadas. O celular de Rafael foi levado à perícia para verificar possíveis dados apagados.

No dia 25 de maio, segundo a polícia, a mãe confessou o crime e disse o local que havia enterrado o menino. O corpo estava enrolado em um lençol em uma antiga casa da família próximo à casa que a família morava.

Alexandra alega que não teve a intenção de matar o filho e disse à polícia que teria dado um medicamento para o menino.

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