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Não-me-toque volta a fechar o comércio em meio à pandemia do Corona Vírus

por Grupo Ceres
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Em vídeo divulgado na página oficial da Prefeitura de Não-Me-Toque, na rede social Facebook, o prefeito Pedro Paulo da Rosa, acompanhado do Secretário de Saúde, Marco Costa, e do diretor da Acint, José Barrios, anunciou as novas medidas que serão seguidas no município a partir das determinações do governo estadual e notificadas pelo Ministério Público, que englobam as medidas de Bandeiras e protocolos. Não-Me-Toque volta a fechar o comércio como já acorreu no primeiro decreto municipal no início de abril.

Pedro Paulo iniciou o pronunciamento lembrando que Não-Me-Toque já tem 9 casos confirmados e reforçou a atenção necessária e os cuidados devidos no combate à Covide-19. Em seguida, enfatizando que o município integra a Região Norte, onde o Governo do Estado apontou como de Alto Risco pela bandeira vermelha, apresentou a nova determinação. “Fica determinado a suspensão do atendimento presencial, por prazo indeterminado, aos estabelecimentos de comércio e de serviços essenciais até que haja uma modificação da classificação de risco”, determinou Pedro Paulo.

A determinação foi ratificada pelo Secretário da Saúde, destacando que a medida é semelhante ao primeiro decreto do município em meio à pandemia do novo corona vírus. “Teremos a partir de hoje, junto ao comércio municipal, de voltar àquela situação do primeiro decreto. Então, temos novamente a determinação do Governo Estadual, para que os estabelecimentos fechem as portas e trabalhem somente aqueles que estão autorizados na modalidade take-away, ou na modalidade tele-entrega”, detalhou Marco Costa.

O titular da saúde ainda chamou a atenção do trabalho que será realizado pelo setor de Vigilância Sanitária. “A Vigilância Sanitária estará passando em alguns estabelecimentos para novamente realizar esta orientação. Vamos nos deter especialmente a alguns locais onde temos observado aglomerações significativas de pessoas, especialmente alguns bares que continuam abertos, alguns estabelecimentos similares onde se dará uma atenção maior”, alertou.

Representando o comércio local, a Associação Comercial e Industrial de Não-Me-Toque (Acint) demostrou contrariedade à medida. “A Acint, como entidade representativa e em defesa de seus associados, é contra a decisão de fechamento do comércio, até porque a maioria dos casos de Covid-19, que estão surgindo em nosso meio, não são resultado da atividade comercial, prova disso é que os serviços essenciais mantidos até agora como supermercados e farmácias, seguindo os devidos protocolos de higiene e cuidados, seguindo as orientações das autoridades sanitárias está dando resultado e não são o foco de contaminação, basta o comércio seguir os mesmos procedimentos”, destacou o diretor da Associação, José Barrios.

Mesmo não concordando, José Barrios disse que a determinação será acatada. “Por outro lado, seguindo as determinações dos decretos governamentais estaduais e ministério público, na tentativa de conter o surto de Covid-19, minimizando os riscos de contaminação e pandemia e em defesa da vida das pessoas, não resta outra opção a não ser acatar todas as determinações dos poderes constituídos, colaborando com as autoridades governamentais”, ponderou o diretor da Acint.

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