CDL Passo Fundo, em evento com lotação máxima (mais de 500 pessoas), nas dependências do Clube Comercial, com a presença de lideranças locais e regionais, como o Prefeito de Passo Fundo, Luciano Azevedo, vereadores e secretários municipais, bem como inúmeros veículos de imprensa. O encontro contou com panelistas e grandes empresários do município, como Antônio Roso, um dos investidores do Passo Fundo Shopping, Erasmo Carlos Battistella, presidente da BSBios, Pedro Henrique Brair, presidente da Rede de Farmácias São João, e Roberto Andreetta, diretor-presidente da JR Materiais de Construção. Os empresários compartilharam histórias, estratégias de negócios e de sucesso.
Antônio Roso, destacou que o momento é de falar sobre ousadia e investimentos em tempos de crise, e citou como exemplo a inauguração do Passo Fundo Shopping, empreendimento no qual é um dos investidores.
De acordo com presidente da BSBios, Erasmo Battistella o empresário precisa expandir o seu leque de atuação e não ficar somente em uma atividade, reforçando a importância persistir nas ideias e focar no objetivo até chegar ao sucesso. Segundo ele as empresas devêm participar da reconstrução do país com a geração de emprego e renda.
O empresário Pedro Brair afirmou que as dificuldades são diversas, porém, o conselho para quem está iniciando no empreendedorismo é nunca desistir diante das adversidades.
Roberto Andreetta, diretor-presidente da JR Materiais de Construção, disse a busca por tornar-se cada vez melhor, de acordo com Andreetta, tem que ser constante na vida do empresário. Roberto relatou que nunca foi fácil ser empreendedor no Brasil, mas vê esperança para o futuro nesse momento do país.
Em momento de muita emoção e com o sentimento da necessidade de mudança, ambos envolvidos pela Bandeira do Brasil, o grupo de empreendedores, de forma uníssona, reclamaram da burocracia e da alta carga de impostos que recai sobre os empresários brasileiros, dificultando o crescimento do país, mas reforçam o otimismo com as reformas da Previdência e Tributária. Desburocratização, segurança jurídica, simplificação, redução do intervencionismo estatal e liberdade concorrencial. Esses são os pilares sobre os quais está construída a Medida Provisória da Liberdade Econômica (MP 881/2019), a qual tem o apoio de todos aqueles que participaram e se manifestaram no evento.
Em relatório do Banco Mundial, o Brasil ocupa a 109º posição no ranking sobre a facilidade em fazer negócios. Nosso país tem o 6° pior sistema tributário do mundo, além de ser o 15º pior país para se obter um alvará de funcionamento. Entre os principais problemas, constam justamente as dificuldades burocráticas, a complexidade tributária, a guerra fiscal, as barreiras na concessão de crédito e o excessivo intervencionismo estatal. Com a aprovação da MP da Liberdade Econômica, a simplificação ganha força e as relações se tornam mais transparentes. Sociedades limitadas passam a ter direito de emissão de debêntures, financiado suas atividades com juros menores e prazos maiores; órgãos regulatórios são obrigados a dar velocidade e desburocratizar os procedimentos de abertura de novos negócios; empregador e empregado passam a ter maior liberdade negocial. Dito de outra maneira, as empresas passam a ser tratadas, juridicamente, como agentes de geração de emprego, renda e promoção do desenvolvimento. A intervenção do Estado passa a ser subsidiária, mínima e excepcional. O ambiente para novos negócios melhora e o país assenta seus pilares no empreendedorismo e na inovação. Além disso, o avanço da reforma tributária é fundamental para o crescimento do PIB nacional. Cerca de 86% do contencioso tributário mundial está concentrado no Brasil. Precisamos terminar com essa complexidade e insegurança jurídica, eliminar a guerra fiscal e simplificar esse sistema.
A Reforma Trabalhista de 2016 já revelou importantes avanços para o ambiente de negócios no país. Mas precisamos ir além. A construção de um novo Brasil, próspero, inovador e empreendedor, demanda a aprovação, tanto da MP da Liberdade Econômica quanto da Reforma Tributária. Com isso, poderemos empreender ainda mais, gerar novos empregos, renda e impulsionar o desenvolvimento nacional.