O ritmo é cada vez mais frenético no parque que recebe a 20ª Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque. Nos próximos dias, cerca de 2,5 mil pessoas vão circular pela área que recebe uma das principais feiras de tecnologia do agronegócio do país.
São pintores, pedreiros, carpinteiros, eletricistas, equipes de limpeza, jardinagem, segurança e outros profissionais de uma infinidade de funções que se apressam para deixar tudo pronto até as 9h do dia 11 de março, quando a mostra abre os portões.
Quem chega ao Parque da Expodireto Cotrijal pode não imaginar a imensa engrenagem que gira durante o ano para deixar todos os espaços – auditórios, estandes, banheiros, estacionamentos, restaurantes e lavouras demonstrativas – impecáveis para receber os visitantes que vão ao município do norte gaúcho para fazer negócios, conhecer inovações e debater temas de interesse do campo. O planejamento da feira seguinte começa praticamente no dia em que a anterior termina, conta Marlon Ellwanger Lauxen, 58 anos, que trabalhou nas 20 edições da feira e há 19 é o coordenador administrativo do parque.
Além de a área ter vida própria ao longo do ano com outros eventos da Cotrijal, cerca de cinco por mês, a preparação não cessa. Ao fim da feira, começa o escalonamento das férias dos 20 funcionários do parque para que, em agosto, estejam todos de volta, prontos para arregaçar as mangas. É quando inicia a comercialização dos espaços, a projeção de melhorias e novas estruturas e, em seguida, é dada a largada nas obras. Áreas demonstrativas de milho e soja começam a ser plantadas.
Em janeiro e fevereiro, são pelo menos 80 pessoas no dia a dia, entre a equipe própria, reforços deslocados da força de trabalho da cooperativa e terceirizados. Na última segunda-feira, as empresas expositoras deram início à montagem dos estandes.
– O número de pessoas aumenta a cada dia até chegar a 2,5 mil, 3 mil pessoas. Já começaram a chegar os caminhões e o pessoal que vai montar os estandes. Tem que cadastrar todo mundo, a engenharia analisa o que eles vão fazer, preparam tudo para, depois, os bombeiros fazerem as vistorias – conta Lauxen.