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Diagnóstico do mormo é tema de fórum de debates na UPF

por Grupo Ceres
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Evento acontecerá no dia 5 de setembro e, na oportunidade, será inaugurado o Laboratório de Diagnóstico da Universidade

O Rio Grande do Sul, de junho de 2015 até julho de 2017, registrou 44 focos com 71 animais confirmados e 122 animais suspeitos que foram negativos para o teste de mormo. Ao todo, 10 casos de mormo estão com diagnóstico pendente em 2018 no estado. Retomar o debate de um tema que trouxe preocupação para toda a cadeia produtiva de equídeos é o que propõe o “Fórum de debates sobre diagnóstico do Mormo”. O evento é promovido pela Universidade de Passo Fundo (UPF) e acontecerá no dia 5 de setembro. A data também será marcada pela inauguração do Laboratório de Diagnóstico da UPF, vinculado à Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (FAMV). O evento inicia às 14h, no auditório do curso de Medicina Veterinária, no Campus I.

O debate reúne produtores, técnicos, veterinários, autoridades, acadêmicos e comunidade que é envolvida com o setor produtivo. A programação contempla a apresentação do Laboratório, pela veterinária Priscila Bianchi; a evolução do mormo no estado, no Brasil e no mundo, pelo professor Me. João Ignácio do Canto; as provas de diagnóstico, pelo professor Dr. Luis Carlos Kreutz; e os desdobramentos da judicialização apresentado pelo procurador Rodinei Candeia, com depoimentos de autoridades de outros países, por videoconferência.

Coordenador do evento, o professor João Ignácio do Canto destaca que a UPF protagoniza desde 2015 o debate sobre o mormo, quando oportunizou um encontro importante no I Fórum Gaúcho do Mormo. Em 2016, o Fórum teve sua segunda edição, já alcançando participação internacional, e seguiu em 2017, com encontros regionais. Para 2018, além da inauguração do laboratório, segue o debate sobre a doença infectocontagiosa que tem ocasionado sérios transtornos em diversos países do mundo.

O mormo é considerado uma enfermidade reemergente, uma vez que novos casos têm sido descritos em diferentes países, após vários anos de controle. Por ser uma zoonose, além do impacto na saúde de equídeos e outros mamíferos, ganha notoriedade em razão da possível transmissão ao homem e seus desdobramentos na saúde pública.

Assessoria de Imprensa Universidade de Passo Fundo

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