A Administração Municipal de Não-Me-Toque, por meio do Departamento de Meio Ambiente, promove no próximo dia 23 de novembro, a última edição de 2024 da Campanha de Coleta de Lixo Eletrônico. A ação será realizada junto ao Ginásio Municipal Harry Alberto Erpen, Nenão, das 9h às 16h, com o objetivo de oferecer à comunidade um destino correto para resíduos eletrônicos.
De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Agropecuário e Lazer, Paulo Junior Gomes da Silva, a campanha é uma oportunidade para que os moradores descartem materiais que não utilizam mais. “Essa será a última campanha do ano e a próxima só acontece no meio de 2025. É o momento de aproveitar e descartar aqueles equipamentos inservíveis que ocupam espaço nas residências. Estaremos no local preparados para receber todo tipo de material eletrônico”, afirmou.
O secretário destacou ainda que, para quem não puder levar os itens até o ponto de coleta, é possível agendar a retirada pelo telefone (54) 3332-3177. “Nossa equipe estará à disposição para buscar os materiais, desde que o contato seja feito antecipadamente. Assim, podemos organizar um roteiro para atender a todos.”
Impacto ambiental positivo e participação da comunidade
Cassio Crestani, engenheiro ambiental do município, enfatizou a importância da iniciativa para a preservação ambiental. “Todos os materiais recolhidos terão uma destinação ambientalmente correta. São desmontados, classificados e reciclados, voltando para o ciclo produtivo. Isso evita que esses resíduos sejam descartados irregularmente, contaminando o solo e a água”, explicou.
O engenheiro também destacou a grande adesão da comunidade às campanhas realizadas. “A cada edição, percebemos que a conscientização tem aumentado. A comunidade já incorporou o hábito de descartar seus eletrônicos duas vezes por ano. É muito gratificante ver a participação, e raramente a carreta destinada ao transporte dos materiais volta vazia”, celebrou.
Entre os itens que mais aparecem nas campanhas, estão televisores antigos, máquinas de lavar e fornos. A quantidade de material recolhido varia, mas, segundo Cassio, o volume é sempre expressivo.