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Vice-Presidente da Fetag-RS fala sobre o preço do leite no estado

por Daiane Giesen
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A Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (FETAG-RS) está preocupada com a situação da cadeia leiteira do estado, visto que nas últimas semanas o fenômeno da importação de leite está aumentando consideravelmente e desestabilizando o setor, com a queda considerável no valor do leite. De acordo com o vice-presidente da Fetag-RS, Eugênio Zanetti, o esperado pelo histórico é de aumento nos preços do leite entre os meses de maio a agosto, que normalmente são períodos de valorização do produto, no entanto, o que se observou foi uma queda acentuada nos preços recentemente.

Segundo o vice-presidente essa alteração pode ser atribuída ao aumento das importações de leite, principalmente vindas do Uruguai e da Argentina. Segundo Zanetti, as importações provenientes da Argentina aumentaram em mais de 260% de janeiro a maio, o que representa uma inundação de leite no estado do Rio Grande do Sul. Ele ressaltou que o estado consome apenas 40% do leite produzido localmente, dependendo de outros mercados, como São Paulo e Rio de Janeiro, para suprir a demanda.

O vice-presidente salientou que a FETAG-RS está cobrando medidas dos órgãos governamentais competentes para lidar com a situação. Foram enviados ofícios para o Ministério do Desenvolvimento Agrário, Ministério da Agricultura, Ministério da Indústria, Comércio e Serviços, além do Ministério da Economia, solicitando ações urgentes.

O vice-presidente ressaltou a necessidade de medidas urgentes, pois os relatos de queda nos preços do leite variaram de 17 centavos a 70 centavos em um único mês.

Por fim, Eugênio Zanetti destacou que os produtores estão vivendo um momento de cautela extrema, principalmente em relação aos investimentos. “As famílias estão enfrentando dificuldades financeiras e que é necessário um tratamento equitativo para o leite brasileiro, a fim de torná-lo competitivo no mercado, considerando os altos subsídios oferecidos pelo governo argentino e uruguaio”, destacou.

Zanetti enfatizou que a busca por novos mercados e a possibilidade de exportação de leite são essenciais para o futuro do setor.

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