Uma mulher de 64 anos, com comorbidades e moradora da cidade de Tenente Portela (Noroeste gaúcho), é a quarta pessoa morta pela dengue no Rio Grande do Sul neste ano. De acordo com o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), o óbito da idosa ocorreu no dia 15, mas a confirmação da causa foi registrada nessa segunda-feira (19).
Tenente Portela apresenta o maior número de casos confirmados no Estado, sendo este o segundo óbito na cidade neste ano. Dos 4.784 casos confirmados em todo o Rio Grande do Sul neste ano, 1.231 estão nesse município.
Até o momento, o Estado apresenta circulação do sorotipo DENV1.
A SES reforça que as pessoas devem procurar atendimento médico nos serviços de saúde assim que perceberem os primeiros sintomas. Dessa forma, é possível evitar o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Confira os principais sintomas:
* Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias;
* Dor retroorbital (atrás dos olhos);
* Dor de cabeça;
* Dor no corpo;
* Dor nas articulações;
* Mal-estar geral;
* Náusea;
* Vômito;
* Diarreia;
* Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
A população deve tomar medidas de prevenção à proliferação e à circulação do mosquito Aedes aegypti, limpando e revisando áreas internas e externas das residências ou apartamentos para eliminar toda água parada dentro de objetos. Essa atitude simples impede o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida dela na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual.
Situação epidemiológica
Neste ano, o Rio Grande do Sul registra 4.784 casos confirmados da doença, sendo 4.221 autóctones – quando o contágio aconteceu dentro do Estado. Os demais são importados, ou seja, residentes do Estado que foram infectados em viagem a outro local.
Em 2023, foram mais de 34 mil casos autóctones. Ao todo, foram 54 óbitos em virtude da dengue no ano passado.
Fonte: O Sul