2023 terminou como um dos anos mais quentes da história. Em 12 meses, o planeta Terra bateu recorde de temperaturas, com secas que esvaziaram rios no Norte do Brasil e mortes provocadas por temporais no Rio Grande do Sul.
Segundo os meteorologistas, em janeiro o El Niño – caracterizado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico – vai atingir seu ápice e, com isso, a expectativa é de muito calor e chuva, com um verão mais quente do que o de 2023.
Este mês vai ser de calor intenso, com temperaturas acima da média, principalmente nos Estados do Acre, Amazonas, Rondônia, Pará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Bahia e Piauí.
As chuvas de verão atingirão parte do País, com exceção do Norte e Nordeste, que devem ter a seca agravada. A estiagem deve ser mais severa nos Estados do Amazonas e Pará.
No Sul, as chuvas que castigaram a região em 2023 devem continuar, mas de forma pontual sobre alguns Estados, com ondas de calor.
De acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), a temperatura em janeiro vai ser intensa, e os brasileiros podem esperar um verão mais quente do que o de 2023.
A alta acontece por causa da influência do El Niño e se soma às chuvas abaixo da média em algumas regiões, como Norte e Nordeste. Sem a chuva, as máximas não baixam e o calor tende a ficar mais intenso.
O ano de 2023 foi marcado por ondas de calor e podemos esperar que elas continuem em janeiro. A onda de calor acontece quando a temperatura fica acima da média por um período de três a cinco dias seguidos. O fenômeno deve acontecer no Sudeste e na Região Central do Brasil.
Sul
Na Região Sul, durante o mês de janeiro, as chuvas vão continuar, mas concentradas no Norte e Oeste do Paraná e Oeste do Rio Grande do Sul. De acordo com a Climatempo, nos demais Estados da região, é prevista uma trégua.
As regiões Norte e Oeste do Paraná, Meio-Oeste de Santa Catarina e Noroeste do Rio Grande do Sul devem registrar calor intenso.
Fonte: O Sul