A projeção para área cultivada de trigo no município de Não-Me-Toque é menor na comparação ao do ano passado. A estimativa é feita pela Emater/RS. O chefe do escritório local, o agrônomo Vinicius Toso, em entrevista ao Grupo Ceres de Comunicação, confirmou a redução da principal cultivar de inverno.
O levantamento aponta que a canola tem um aumento de área na comparação com ao do ano anterior, mas não muito expressivo. Foram 125 hectares em 2023, neste ano, são de 300.
O trigo tem uma redução de 9.500 para 7.500 hectares, totaliza uma diminuição de 21%. Uma das razões está na frustração da safra passada.
“Com excesso de chuva o produtor colheu pouco, além do preço que está baixo do que é esperado”, destaca.
Com relação a sevada, foram cultivados 1.137 hectares no ano passado, e passa agora a ter uma cobertura de 750. Já aveia branca tem se mantido na faixa de 1.000 hectares.
Devido às chuvas no mês de maio, ocorreu atraso no plantio. Para o mês de junho, o produtor deve ficar atento ao zoneamento agrícola.
“Que abre no mês de junho dependendo da cultivar de ciclos tardio, médio e precoce. Quando o produtor adquirir a semente converse com seu técnico, que vai enquadrar no zoneamento agrícola qual é a época adequada para semeadura”, explica.
Toso avalia que um dos principais motivos inseridos para a queda no plantio de trigo está no fator econômico: