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Rio Grande do Sul chega a 25 mortes por dengue desde o início do ano

Mulher de 37 anos é a mais recente vítima fatal da dengue no Estado

por Daiane Giesen
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A cidade de Redentora, localizada na Região Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, foi palco de mais uma triste fatalidade relacionada à dengue. Uma mulher de 37 anos, de origem indígena e sem histórico de comorbidades, tornou-se a 25ª vítima fatal da doença no estado desde o início deste ano.

De acordo com dados oficiais, divulgados pelo site dengue.saude.rs.gov.br, o Rio Grande do Sul registrou um total de 17 municípios com perdas humanas decorrentes da dengue em 2024. As cidades mais afetadas, em ordem decrescente, são:

  • Tenente Portela: 4 mortes.
  • Santa Rosa: 3 mortes.
  • São Leopoldo: 3 mortes.
  • Frederico Westphalen: 2 mortes.
  • Araricá, Canoas, Cerro Largo, Cruz Alta, Giruá, Independência, Iraí, Lajeado, Novo Hamburgo, Redentora, Santa Cruz do Sul, São Borja e Vista Gaúcha: 1 morte cada.

Assim como observado em anos anteriores, a maioria das vítimas fatais da dengue pertence ao grupo de pessoas idosas, com idade a partir de 60 anos, e que possuem comorbidades. Esses grupos populacionais são considerados de alto risco em caso de contaminação pelo mosquito transmissor, o Aedes aegypti, especialmente em tempos de pandemia de covid-19.

Os números de casos de dengue no estado continuam em ascensão, com quase 27 mil gaúchos testando positivo para a doença neste ano. Dentre esses casos, aproximadamente 22,7 mil foram adquiridos dentro do próprio estado, sendo classificados como “autóctones”. Além disso, cerca de 14 mil casos suspeitos estão atualmente sob investigação pelas autoridades de saúde.

Diante desse cenário alarmante, o governo estadual declarou situação de emergência em saúde pública em 12 de março. Essa medida visa fortalecer as ações de prevenção e controle da doença, assim como melhorar o atendimento aos pacientes em um contexto de risco epidemiológico.

Com o estado de emergência decretado, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) ganha maior agilidade na destinação e recebimento de recursos, permitindo a aquisição rápida de medicamentos, vacinas e outros suprimentos essenciais, sem os entraves burocráticos típicos de processos licitatórios.

As autoridades de saúde destacam a importância de buscar atendimento médico assim que os primeiros sintomas da dengue aparecerem, a fim de evitar complicações e possíveis óbitos. Além disso, medidas preventivas, como a eliminação de criadouros do mosquito vetor e o uso de repelentes, são cruciais para conter a proliferação da doença.

Os sintomas mais comuns da dengue incluem febre alta, dor no corpo, dor de cabeça, náuseas, vômitos, diarreia e manchas vermelhas na pele. É fundamental que a população esteja atenta a esses sinais e busque ajuda médica sempre que necessário para um diagnóstico precoce e um tratamento eficaz.

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