A Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul (SES) anunciou nesta terça-feira, 6 de fevereiro, a confirmação do segundo óbito por dengue no Estado este ano. A vítima, um homem de 65 anos residente em Santa Cruz do Sul, faleceu no dia 1º de fevereiro, sendo portador de comorbidades.
A SES destaca a importância de buscar assistência médica nos serviços de saúde ao primeiro sinal de sintomas, visando evitar complicações e a progressão fatal da doença.
Medidas preventivas para conter a proliferação do mosquito Aedes aegypti incluem a limpeza e inspeção de áreas internas e externas das residências, bem como a eliminação de recipientes com água parada, interrompendo o ciclo de vida do mosquito na fase aquática. O uso de repelente é também recomendado para proteção individual contra o Aedes aegypti.
Principais sintomas da dengue incluem febre alta (39°C a 40°C), dores retroorbitais, dor de cabeça, dor no corpo, dor nas articulações, mal-estar geral, náuseas, vômitos, diarreia e manchas vermelhas na pele, podendo ou não causar coceira.
Em relação à situação epidemiológica, o Rio Grande do Sul já registra 5.163 casos confirmados de dengue neste ano, dos quais 2.305 são autóctones, ou seja, contraídos dentro do próprio estado. Os demais casos são importados, envolvendo residentes do Rio Grande do Sul infectados em outras localidades. Em 2023, foram registrados mais de 34 mil casos autóctones e 54 óbitos relacionados à dengue no estado.
