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Tribunal Superior Eleitoral realiza teste público de segurança das urnas eletrônicas

por Daiane Giesen
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Nesta segunda-feira (27), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deu início ao Teste Público de Segurança da Urna 2023. A sétima edição do evento conta com a participação de 36 investigadores, que passarão cinco dias na sede do TSE, em Brasília, executando 31 planos de teste nos sistemas eleitorais programados para as eleições municipais de 2024.

Até sexta-feira (1º), os participantes terão acesso aos componentes internos e externos das urnas, abrangendo áreas como geração de mídia, votação, apuração, transmissão e recebimento de arquivos.

O coordenador de Tecnologia Eleitoral do TSE, Rafael Azevedo, explicou que o teste de segurança da urna tem como objetivo aprimorar o desenvolvimento dos sistemas eleitorais. Ele destacou a importância de realizar esses testes publicamente para identificar possíveis vulnerabilidades no processo de desenvolvimento, realizado a cada dois anos em preparação para as eleições seguintes.

A participação no teste é aberta a qualquer brasileiro com mais de 18 anos, que pode se inscrever e apresentar um plano de teste. Azevedo anunciou que em maio do próximo ano, cinco meses antes do período eleitoral, será realizado um segundo teste para avaliar se os problemas identificados foram corrigidos e se o teste foi eficaz.

Os componentes testados incluem gerenciador de dados, aplicativos, interface com a urna eletrônica (Gedai-UE), software básico da urna eletrônica, software de carga (SCUE), gerenciador de aplicativos (GAP), software de votação (Vota), recuperador de dados (RED), sistema de apuração (SA), sistema transportador, REc arquivos, Subsistema de Instalação e Segurança (SIS), Kit JEConnect e Verificador Pré-Pós Eleição (VPP).

Quanto às urnas utilizadas no teste deste ano, são os modelos mais recentes: UE 2020 e 2022, ambos praticamente idênticos e com melhorias em acessibilidade, segurança, transparência e agilidade em relação ao modelo anterior, UE 2015. As urnas de 2020 e 2022 tiveram um aumento significativo na capacidade de processamento, ganharam tela sensível ao toque no terminal do mesário e tiveram o perímetro criptográfico do hardware de segurança certificado de acordo com os requisitos da ICPBrasil (Infraestrutura Pública de Chaves Criptográficas).

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