O líder supremo do Irã, Aiatolá Ali Khamenei, pediu para os Estados muçulmanos que mantêm laços políticos com Israel cortá-los por “um período limitado”. A informação foi divulgada pela mídia estatal do país neste domingo (19), semanas após Aiatolá Ali Khamenei ter pedido um embargo islâmico de petróleo e alimentos contra Israel.
“Alguns governos islâmicos condenaram os crimes de Israel em assembleias, enquanto outros não o fizeram. Isso é inaceitável”, disse Khamenei, reiterando que a principal tarefa dos governos islâmicos deveria ser cortar Israel do fornecimento de energia e bens.
“Os governos islâmicos deveriam pelo menos cortar os laços políticos com Israel por um tempo limitado”, acrescentou.
Durante uma cúpula conjunta entre membros da Organização para a Cooperação Islâmica e a Liga Árabe na capital da Arábia Saudita, na última semana, os Estados muçulmanos não concordaram em impor sanções abrangentes a Israel, conforme solicitado pelo presidente iraniano, Ebrahim Raisi.
Khamenei fez seus comentários mais recentes ao comparecer a uma exposição que destacava as “últimas conquistas” da Força Aeroespacial do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, incluindo o Fattah 2, uma nova versão do que se diz ser o primeiro míssil hipersônico do Irã.
O Irã revelou em junho o que disse ser seu primeiro míssil balístico hipersônico de fabricação doméstica, afirmando que o equipamento pode contornar os sistemas de mísseis antibalísticos mais avançados dos Estados Unidos e de Israel.
Fonte: Redação O Sul