Na quarta-feira, 23 de agosto, a Índia alcançou um feito significativo ao realizar um pouso bem-sucedido na Lua por meio da espaçonave Chandrayaan-3, tornando-se assim o quarto país a conquistar esse marco.
Essa missão é considerada como uma oportunidade para solidificar o status da Índia como uma superpotência global no campo espacial, ampliando seu prestígio.
Até então, apenas os Estados Unidos, a China e a antiga União Soviética haviam conseguido realizar pousos suaves na superfície lunar.
O local de aterrissagem escolhido para o Chandrayaan-3 é notável por estar localizado mais próximo do polo sul da Lua do que qualquer outra espaçonave já explorou, marcando um avanço pioneiro na exploração lunar.
Essa região específica é de considerável importância científica e estratégica, pois os especialistas acreditam que ela abriga depósitos de gelo de água. Essa água, congelada em crateras sombrias, possui o potencial de ser transformada em combustível para foguetes ou até mesmo em água potável para missões tripuladas futuras.
A tentativa da Índia de realizar um pouso próximo ao polo sul lunar ocorreu logo após uma tentativa fracassada de outro país de fazer o mesmo. A espaçonave russa Luna 25 teve um pouso desastroso na Lua em 19 de agosto, devido a problemas em seus motores, encerrando assim a primeira tentativa de pouso lunar da Rússia em quase meio século, abrindo espaço para a notável conquista indiana.
À medida que o Chandrayaan-3 se aproximava da Lua, suas câmeras capturaram imagens notáveis, incluindo uma fotografia tirada em 20 de agosto, compartilhada pela agência espacial da Índia em 22 de agosto. Essa imagem oferece uma visão detalhada da superfície lunar, com seu terreno cinza empoeirado em destaque.
