Na agricultura, a região de Não-Me-Toque está finalizando o processo de semeadura do trigo. Apesar desta ser uma cultura que se desenvolve melhor com o clima mais seco, com os cuidados na hora do manejo para o controle de doenças e com a genética correta, a safra deste ano promete bons resultados.
Em uma entrevista para o Grupo Ceres, a Engenheira Agrônoma e Assistente Técnica Comercial da empresa Biotrigo Genética, Aline Primon, abordou o impacto do fenômeno El Niño e a importância do melhoramento genético do trigo. “O melhoramento genético é essencial para garantir a segurança e a produtividade das lavouras, além de aumentar a produtividade, a genética proporciona uma maior resistência a doenças, o que é fundamental para enfrentar os desafios na colheita, especialmente durante os invernos chuvosos”, explica.
A engenheira agrônoma destaca que nos últimos dois anos houve uma atividade incomum, mas o melhoramento genético tem fornecido variedades de trigo geneticamente superiores, que oferecem segurança no momento da colheita. Aline ressalta que a genética contribui para a produtividade das lavouras, mas enfatiza que esse resultado vem de uma combinação de fatores. “Além de oferecer maior produtividade, as cultivares desenvolvidas por meio do melhoramento genético também oferecem segurança contra as principais doenças que afetam o trigo, por isso ter cultivares resistentes e adaptadas às condições de pH do solo contribuem para obter bons resultados” frisa a engenheira.
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