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Rio Grande do Sul registra foco de gripe aviária em aves silvestres

por Grupo Ceres
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A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), por meio do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA), anunciou nesta segunda-feira a detecção de um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1) em aves silvestres próximas à Lagoa da Mangueira, no município de Santa Vitória do Palmar. Este é o primeiro caso registrado no Rio Grande do Sul desde a chegada do vírus na América do Sul e no Brasil.

A Seapi enfatizou que a infecção pelo vírus da gripe aviária em aves silvestres não afeta o status do estado e do país como livres de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), não impactando o comércio de produtos avícolas. Não há risco no consumo de carne e ovos, pois a doença não é transmitida por meio do consumo desses alimentos.

O vírus foi identificado em aves silvestres da espécie Cygnus melancoryphus, conhecida como cisne-de-pescoço-preto. Após notificação de animais mortos ou doentes, o Serviço Veterinário Oficial (SVO) atendeu ao chamado e enviou amostras para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Campinas (LFDA-SP), unidade de referência da Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA), que confirmou a presença da doença.

A influenza aviária, também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa que afeta principalmente aves silvestres e domésticas. As medidas e procedimentos do Plano de Contingência para Influenza Aviária estão sendo aplicados pelo SVO, incluindo o estabelecimento de zonas de proteção e vigilância.

Cinco equipes de vigilância da Secretaria estão atuando na região. Até o momento, foram visitadas 74 propriedades rurais localizadas em um raio de 10 km do local do foco, para investigação clínica e epidemiológica, além de orientações à população local e conscientização para a notificação de suspeitas em aves domésticas. Nenhum caso suspeito em aves domésticas foi detectado. Essas ações têm como objetivo controlar a ocorrência e evitar a disseminação da doença para outras áreas.

A Seapi aumentou suas atividades de vigilância ativa e passiva com o objetivo de detectar precocemente uma possível introdução de IAAP. Entre janeiro e maio deste ano, foram conduzidas 2.295 ações de vigilância ativa no estado do Rio Grande do Sul, envolvendo a observação de aproximadamente 1,82 milhões de aves. No mesmo período, a secretaria registrou 1.680 iniciativas de educação sanitária sobre a doença, alcançando um público estimado de cerca de 949 mil pessoas.

Todas as suspeitas de influenza aviária, que incluem sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita em aves devem ser notificadas imediatamente à Secretaria da Agricultura através da Inspetoria de Defesa Agropecuária mais próxima ou através do Whatsapp (51) 98445-2033.

 

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