O Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson foi estabelecido pela Organização Mundial de Saúde, em 1998, e tem como objetivo esclarecer a doença e as possibilidades de tratamento para que o paciente e sua família tenham uma melhor qualidade de vida.
Em entrevista para o Grupo Ceres, o médico Dr. Anaor Aguiar, falou sobre a doença e sobre como é importante entender mais a esse respeito. “Então o mal de Parkinson é uma doença neurológica degenerativa, a segunda doença neurológica degenerativa mais comum, o mal de Parkinson existe pois uma área do nosso cérebro chamada substância negra que onde tem os neurônios que produzem dopamina começam a morrer então a falta dessa dopamina que é esse neurotransmissor que interferem na atividade motora da pessoa,” explica.
O quadro da doença foi identificado pela primeira vez, em 1817, por James Parkinson, que descreveu os principais sintomas da doença publicados no Ensaio sobre a Paralisia Agitante. O médico Dr. Anaor Aguiar explicou que os sintomas da doença vão além dos tremores já conhecidos, muitos casos causam rigidez muscular e quedas inesperadas. “a gente sabe que trinta por cento dos parkinsonianos tem os tremores, principalmente os tremores de extremidades. Em outros casos as pessoas começam a cair por nada e a rigidez é muito importante, as pessoas começam a caminhar de uma maneira lenta, outra característica da pessoa com Parkinson é a redução ou perda do olfato,” afirma o médico.
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que aproximadamente 1% da população mundial com idade superior a 65 anos tem a doença. No Brasil, estima-se que 200 mil pessoas sofram com o problema. A cura ainda não foi alcançada, mas há estudos em nível experimental sobre outras alternativas de tratamento. De acordo com o médico hoje o Sistema Único de Saúde (SUS) fornece toda a medicação para o tratamento através do Programa de Medicamentos Excepcionais.