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Julgamento de Leandro Boldrini chega ao terceiro dia

por Grupo Ceres
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Nesta segunda-feira (20) teve início o novo julgamento do médico Leandro Boldrini, acusado pelo assassinato do filho Bernardo Uglioni Boldrini, ocorrido em 4 de abril de 2014. No julgamento ocorrido em 2019, Leandro foi condenado a 33 anos e oito meses de prisão em regime fechado por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e falsidade ideológica. No entanto a decisão foi anulada em 2021 devido ao entendimento dos desembargadores do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) de que houve irregularidades durante o interrogatório do médio pela Promotoria.

O terceiro dia de julgamento começou às 9h da manhã com o depoimento de novas testemunhas. Nos dois primeiros dias de julgamento foram ouvidas apenas quatro das dez testemunhas previstas.

Na terça-feira, segundo dia de julgamento foram ouvidas três testemunhas, A delegada regional Cristine Braucks; a ex-secretária de Leandro, Andressa Wagner; e Juçara Petry, vizinha do réu. Boldrini não acompanhou o julgamento.

No primeiro dia de júri, segunda-feira, houve o sorteio dos sete jurados e foram ouvidas as interceptações telefônicas e assistidos os vídeos pertinentes pela acusação. Foram apresentados vídeos onde Bernardo pedia socorro, além de uma ligação onde Leandro diz a um tio de Bernardo que ele retornou de uma viagem com a madrasta a Frederico Westphalen, no qual o menino foi assassinado.

Relembre o caso

Após ficar desaparecido por dez dias, Bernardo foi encontrado morto, dentro de um saco plástico, em um matagal no interior de Frederico Westphalen.

O menino chegou a procurar, sozinho, ajuda no Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente na cidade de Três Passos, fazendo com que o Ministério Público implantasse uma medida protetiva. Neste mesmo ano, a avó de Bernardo, chegou a pedir a guarda no neto na justiça mas no ano seguinte Leandro solicitou ao Juizado da infância e juventude a reaproximação com o filho. Uma nova audiência estava marcada para 14 de maio, cerca de um mês após o assassinato.

Durante o Júri de 2019, além de Leandro, foram condenados pelo crime Graciele Ugulini, esposa de Leandro, Edelvânia Wirganovicz, amiga de Graciele, e Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvânia.

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