Início » Novo governo negocia aprovação ainda neste ano de nova faixa de isenção do Imposto de Renda

Novo governo negocia aprovação ainda neste ano de nova faixa de isenção do Imposto de Renda

por Grupo Ceres
88 visualizações

O governo eleito negocia com o Congresso a aprovação da nova faixa de isenção do IR (Imposto de Renda) ainda neste ano para começar a valer a partir de 2023. Atualmente, a isenção é de R$ 1.900 e há propostas em discussão que chegam a R$ 5 mil.

Em reunião com líderes, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, liberou a votação da correção da tabela do IR ainda neste ano, de acordo com aliados de Lira. Lideranças afirmam que só falta uma condicionante: saber se o partido do novo presidente vai querer e qual limite.

“Estamos analisando todos os projetos que sejam de interesse do governo”, afirmou o líder do PT Reginaldo Lopa Câmara dos Deputados, Arthur Lira, liberou a votação da correção da es (PT/MG), nesta quarta-feira (02), sobre a proposta de ampliar a correção da tabela. Os detalhes começam a ser discutidos nas reuniões da equipe de transição.

Uma faixa de isenção de R$ 5 mil do Imposto de Renda da Pessoa Física também foi prometida pelo presidente Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral. Por isso, a alternativa também encontra respaldo entre lideranças de partidos de centro e de direita. O deputado federal Danilo Forte (União Brasil/CE), autor de proposta que reajusta a tabela para R$ 5.200, acredita que este seja o momento de aprovação.

“A minha proposta é baseada na quantidade de salários mínimos, mas pode se adequar à pauta do novo governo para que ainda neste ano saia a correção da tabela do imposto de renda”, disse.

A tabela é uma das propostas que governo e Congresso tentam encaixar no orçamento, que se mantém em déficit em 2023. Também estão em discussão a busca pela abertura de espaço para o Auxílio Brasil de R$ 600, a recomposição do Farmácia Popular, o pagamento do piso salarial para enfermeiros e adequação da merenda escolar.

O novo governo calcula que será necessário um remanejamento orçamentário de cerca de R$ 200 bilhões na proposta para o ano que vem. Pelo cálculo, citado por dirigentes petistas, um valor entre R$ 60 bilhões e R$ 100 bilhões ficaria fora do teto de gastos. Lula disse na campanha eleitoral que pretende revogar o teto de gastos, mas não apresentou qual seria a nova âncora fiscal do país.

Fonte: O Sul

Edição: Grupo Ceres de Comunicação

Publicações Relacionadas

Receba nosso Informativo

Informação de Contato
656415
© 2023 - Grupo Ceres de Comunicação - Todos os direitos reservados. | Política de Privacidade