Para a entidade, gestão eficiente e atualização de custos são fundamentais para analisar peso do aumento no custeio
Na avaliação da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), o Plano Safra 2022/2023 foi o possível a ser feito dentro da atual realidade da conjuntura econômica brasileira e cenário mundial, com o aumento das taxas de juros e com a Taxa Selic que se tem atualmente. A afirmação é do presidente da entidade, Alexandre Velho.
De acordo com o dirigente, o contexto da economia e da elevação das taxas de juros, não só aqui, mas também no mundo, mostra uma tendência de aumento destas taxas e um direcionamento cada vez maior para a questão dos pequenos e médios produtores. Conforme Velho, este plano também acende um alerta em relação aos investimentos que passaram para uma taxa de juros de 12%. “E isso mostra que uma gestão eficiente e uma atualização dos custos de produção é fundamental para quantificarmos o quanto este aumento da taxa pesa no custeio. Temos que ter muito cuidado com os investimentos do Moderfrota”, observa.
Entre os pontos positivos está a subvenção ao seguro rural anunciada pelo atual Plano Safra. “A subvenção aumentou bastante neste Plano para o seguro agrícola. Vejo que é um fator positivo esta ampliação”, destaca.