Primeira mulher a assumir como reitora da Universidade de Passo Fundo (UPF), a professora Dra. Bernadete Maria Dalmolin foi reeleita com 88% dos votos válidos e segue na gestão da Instituição pelos próximos quatro anos. A eleição ocorreu ao longo dessa terça-feira, 24 de maio, de forma on-line, com a participação de professores, funcionários e estudantes da Universidade. A chapa única que concorreu à reeleição é composta pela professora Bernadete, ao lado do professor Dr. Edison Alencar Casagranda, que assume como pró-reitor Acadêmico, e do professor Dr. Antônio Thomé, como pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, segundo o novo modelo político-administrativo que deve passar a valer a partir do novo mandato.
Para a gestão 2022-2026, os gestores apresentaram uma proposta de mobilização coletiva da comunidade acadêmica ancorada em um projeto de educação e de universidade que abre espaço à criatividade, à inovação, à diversidade e aos novos desafios contemporâneos. Entre as propostas para o futuro da Universidade estão cinco principais eixos: a excelência formativa com sustentabilidade financeira; a governança e pertencimento; o fortalecimento da UPF como universidade comunitária; a valorização e engajamento dos funcionários; e o protagonismo e pertencimento estudantil.
Para a reitora, os últimos anos foram desafiadores para a sociedade como um todo e também para a educação superior no país e na região. Ela pontua que ao longo dos primeiros quatro anos de gestão, foi possível alcançar o equilíbrio financeiro da Universidade, a partir de uma gestão assertiva, que contou com a colaboração de toda a comunidade acadêmica.
Com a confiança para mais quatro anos à frente da UPF, Bernadete ressalta que a gestão dará sequência ao compromisso firmado, tornando a Instituição cada vez mais conectada com a comunidade, mais ágil e com uma maior integração entre as diferentes profissões ofertadas. “Buscaremos responder de forma mais assertiva às demandas da sociedade, por meio do ensino, da extensão, da pesquisa e da inovação. Este novo modelo já está bem adiantado e, a partir de agosto de 2022, passaremos a contar com seis unidades acadêmicas. Com a reestruturação nós teremos uma UPF ainda mais próxima, com maior capacidade de gerar conhecimento para a sociedade e influenciar no crescimento da região e do Estado”, pontuou.
Os desafios enfrentados nos últimos anos também foram destacados pelo pró-reitor Acadêmico eleito, que frisou os esforços feitos pela Universidade que, apesar da pandemia, buscou através de um movimento coletivo, se reorganizar, revisitando os modelos formativos, revendo a estrutura político-administrativa e a forma de governança. “Foram transformações profundas e muitas delas ainda carecem de efetiva implementação. Do ponto de vista acadêmico, essas mudanças foram necessárias e contribuíram para qualificar os cursos e a formação oferecida pela Instituição. A atmosfera institucional se modificou e é possível perceber professores, estudantes e funcionários mobilizados em torno de uma única preocupação, a saber, a experiência formativa”, disse Casagranda.
Para os próximos anos, o professor elenca alguns dos novos desafios, como, por exemplo, a estruturação da nova pró-reitoria, passando pela reestruturação de um projeto acadêmico de longo prazo, que visa articular, de forma estratégica, as diferentes unidades acadêmicas, os diferentes cursos de graduação e os Programas de pós-graduação. “Trata-se do fortalecimento da política que oriente a Instituição na consolidação da excelência formativa. Não bastasse isso, será necessário avançar ainda mais na formação continuada dos professores, afinal, já dizia o Prof. Elli Benincá, ‘não há investimento maior e melhor que uma instituição possa fazer do que aquele que se faz na pessoa humana’”, acrescentou.
Na opinião do agora pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, Antônio Thomé, as eleições trouxeram um novo momento para a Instituição. “Um novo ciclo se inicia a partir de agosto, com uma nova estrutura administrativa, uma nova pasta, com a pró-reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, que vai trazer novos desafios. E a Instituição está preparada para estes novos desafios. Nos primeiros quatro anos de gestão foram preparados os caminhos, para agora, até 2026, tornarmos a Universidade mais forte e melhor, com sustentabilidade financeira e qualidade acadêmica”, finalizou Thomé.
Fonte: Imprensa UPF.