O ano de 2022 não começou nada bom para os agricultores, a reflexo do que se apresentou no fim de 2021, com longos períodos sem chuva. De acordo com a colaboração dos ouvintes do Grupo Ceres de comunicação, dos 18 dias do novo ano, até agora, em apenas três oportunidades os acumulados pluviométricos passaram dos 10mm.
Tais volumes agravam ainda mais as perdas no campo. De acordo com o Diretor da Brasoja, Antônio Sartori, ressalta esta preocupação, visto que os reflexos já são sentidos na soja, cultura que ainda se tinha expectativa de boa safra.
No comparativo total, o gestor comenta sobre as perdas já verificadas a partir da colheita do milho, bem como, do que se projeta daqui por diante com relação ao oleaginosa da soja. Ouça:
Em números gerais, Antônio Sartori faz uma somatória das perdas na agricultura nesta safra de verão, cifras, que alcançam patamares catastróficos. Ouça:
Com parando com a safra passada, o Brasil ainda estima colher mais, porém, as condições climáticas não auxiliam nestas projeções. Sartori explica que os efeitos do La Niña são sentidos no mundo todo e não somente no Brasil, o que puxa para baixo as projeções de safra. Ouça:
A pergunta de um milhão de reais é até quando estas perdas serão contabilizadas. O Presidente da Brasoja ratifica a condição de que não é possível seguir a regra de anos passados, tanto em produtividade, quanto em meteorologia, então, podemos ter números ainda maiores em se tratando de perdas na agricultura.