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Dia Mundial do AVC: reconhecer os sinais é fundamental para salvar vidas

por Grupo Ceres
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Dormência, dificuldade para falar e enxergar, tontura e dor de cabeça forte. Sinais que podem indicar um Acidente Vascular Cerebral (AVC), condição de saúde que exige cuidados imediatos. O AVC Isquêmico, mais comum, é caracterizado pela falta de sangue numa região do cérebro após a obstrução de um vaso sanguíneo. Já o AVC Hemorrágico, que corresponde de 10% a 15% dos casos, é provocado pelo rompimento de um vaso, espalhando sangue pelo cérebro.

O dia 29 de outubro é celebrado como o Dia Mundial do AVC, visando conscientizar e alertar a população sobre essa doença, que é considerado o maior fator de incapacidade no planeta. No Brasil, são cerca de 400 mil casos por ano, dos quais 90% poderiam ser evitados, segundo as estimativas. Os especialistas indicam dez situações que elevam o risco dessa condição ocorrer: pressão alta, colesterol elevado, diabetes, fumo, fibrilação atrial (arritmia cardíaca que provoca má circulação sanguínea), obesidade, sedentarismo, alimentação inadequada, abuso de álcool e depressão e/ou estresse.

“Esses fatores implicam em uma mudança significativa no estilo de vida. É essencial que a população tenha conhecimento disso, pois é uma doença que pode ser prevenida com esses passos simples”, explica Sheila Martins, chefe do Serviço de Neurologia e Neurocirurgia do Hospital Moinhos de Vento. Ela reforça que as atividades físicas são grandes aliadas contra o AVC. Apenas 30 minutos de exercícios, cinco vezes por semana, reduzem os riscos em quase 40%.

A especialista ressalta que é importante reconhecer os sinais, como perda de força ou dormência, geralmente em uma metade do corpo, dificuldade de enxergar em um ou nos dois olhos, dor de cabeça forte e repentina, problemas na fala e tontura, que se manifesta com uma sensação rotatória associada à falta de equilíbrio e de coordenação. “Caso esses sintomas surjam, o paciente deve ser levado rapidamente ao hospital. Quanto antes ocorrer o atendimento, menores podem ser as sequelas. Muitos podem salvar vidas!”, enfatiza Sheila.

Texto: Melina Fernandes – Criterio.

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