O uso de sementes certificadas, a semeadura no limpo e o cuidado com detalhes como regulagem da semeadora, velocidade de semeadura, umidade do solo e profundidade na deposição da semente no solo são alguns dos itens que precisam receber mais atenção para uma boa arrancada na safra de inverno.
Ciente de tudo isso, o associado Maurício Glienke destinou 28,5 hectares para o trigo neste ano. A propriedade está localizada em Santo Antônio do Erval, Santo Antônio do Planalto. Pelas boas perspectivas de mercado, ele investiu um pouco mais em adubação e também no preparo do solo para receber a semente de trigo.
A cultura ocupa a área que no verão tinha milho e na entressafra recebeu nabo. “O planejamento da safra de inverno começou quando já no verão. O nabo ajuda a segurar água, facilita o controle de plantas daninhas e já deixa um pouco de nitrogênio para o trigo”, avalia o produtor.
Com a área de trigo definida, Maurício conseguiu adquirir os insumos de forma antecipada, garantindo custo de produção menor em relação ao ano anterior. “Em torno de 34 sacos por hectare, considerando só a parte da implantação da cultura”, revela. “Teve anos que girou próximo dos 51 sacos por hectare”.
Ano passado, ele colheu 57 sacos/hectare, com boa lucratividade, e agora espera resultado melhor. Mas não abre mão do seguro. “Não dá pra arriscar. Planejamos tudo considerando o clima, em conjunto com o Departamento Técnico, e o seguro ajuda a evitar prejuízo em caso de alguma situação prejudicial à cultura”, pondera.
A propriedade conta com a assistência técnica do engenheiro agrônomo Daniel Müller. “A Cotrijal é muito importante para nós, pois através dela temos acesso às melhores tecnologias e práticas, além de todo suporte do plantio à colheita, de forma direta no campo e através de sua estrutura”, conclui Maurício, relatando que a semente adquirida da cooperativa será entregue de forma segregada, o que garante um bônus ao produtor.