Número de mortes nas rodovias federais gaúchas diminuiu 86%, já o de acidentes 45% e o de feridos caiu 56%. Foram seis dias de ações intensas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) nas rodovias federais do Rio Grande do Sul durante a Operação Carnaval 2021, que iniciou na sexta-feira (12) e seguiu até a quarta (17).
Os números registrados apontam para a garantia da mobilidade e da segurança dos usuários e redução na violência no trânsito. Em relação à operação do ano passado, que ocorreu entre os dias 21 e 26 de fevereiro, houve queda no número de acidentes, feridos e mortos.
O número de mortes nas rodovias apresentou uma redução de 86%, sendo 07 casos na Operação Carnaval 2020 e 01 na edição de 2021. A quantidade de acidentes também diminuiu, enquanto no ano passado foram registrados 89 ocorrências, neste ano foram 49 – queda de 45%. O número de feridos passou de 108 para 48, também 56% menor.
A queda reflete os esforços das ações da PRF de educação para o trânsito e de combate às infrações que mais causam acidentes graves ou potencializam a gravidade de lesões, como ultrapassagens indevidas, condução sob efeito de bebida alcoólica e o não uso dos equipamentos de segurança.
As fiscalizações de trânsito registraram menos infrações que na operação do ano passado. Foram flagrados 94 casos de embriaguez ao volante, contra 323 em 2020 – redução de 71%. O não uso do cinto de segurança gerou 477 autuações, 3% maior que no ano anterior (462). As ultrapassagens indevidas (418) diminuíram 25% e o uso de celular ao volante (23) caiu 39%. Foram fiscalizados 12.216 veículos.
A Operação Carnaval faz parte da operação integrada Rodovida, iniciada em dezembro do ano passado e que segue até o próximo dia 21.
Combate ao crime
Além das ações de prevenção e manutenção da segurança viária e de garantia da mobilidade, a PRF atuou também no enfrentamento à criminalidade, alcançando importantes resultados. No estado, foram apreendidos aproximadamente 700 quilos de maconha e 78 de cocaína, que representam um prejuízo estimado de quase 10 milhões de reais para o crime organizado.
Fonte: PRF.