O ano de 2020 não foi fácil para quem trabalha na agricultura, além da Pandemia provocada pelo Novo Coronavírus, a falta de chuvas acarretou em perdas consideráveis em culturas como o milho, por exemplo. Os acumulados pluviométricos amenizaram o revés, com as chuvas que caíram na região norte do estado do Rio Grande do Sul no fina de novembro e primeira quinzena de dezembro.
O Engenheiro agrônomo e Sócio proprietário da Produza insumos de Não-Me-Toque, Vinicius Augusto Steffler, destaca que nossa microrregião, mesmo que atingida pela estiagem, não chega a registrar perdas iguais as da Região Noroeste, que se aproxima dos 100% de quebra.
O predomínio da produção ainda continua sendo da soja, com cerca de 85% da área cultivada. Destas plantas que ainda estão no solo, o estágio fenológicos se divide entre V3 a V6, mesmo que, ainda haja algumas que estão recém emergidas, por terem sido plantadas mais tarde e outras que recebem o primeiro tratamento fúngicos e controle de pragas.
Quando as projeções para o ano de 2021, Vinícius destaque que há expectativas favoráveis para uma não concretização do fenômeno La Niña, visto que, a tendência já há uma diminuição considerável da possibilidade que a seca prolongada se concretize. De acordo com ele, há uma tendência de normalidade do volume hídrico para os próximos 60 dias.
Os valores de comercialização das sacas de soja, milho e trigo bateram recorde neste ano de 2020, chegando a patamares estratosféricos, com a saca de 60kg de soja sendo comercializada a mais de R$ 170, valor que vem decaindo com o passar dos meses. Para o próximo ano os profissionais ainda não conseguem firmar projeções, visto que este mercado é bastante volátil.