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Comunicado alerta para desentendimento na porta de entrada para casos da Covid-19 em NMT

por Grupo Ceres
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A recorrência no desentendimento da porta de entrada de pacientes apresentando sintomas de infecção pela Covid-19 foi motivo, nesta sexta-feira (22), de um comunicado assinado pelo médico Gilmar Finkler, Diretor Clínico do Hospital Beneficência Alto Jacuí (HBAJ), denunciando os riscos de contaminação dos trabalhadores e solicitando a disponibilidade de equipamentos adequados para a proteção desses profissionais

Segundo o comunicado, tal pedido é motivado “devido às constantes exposições dos nossos colegas médicos, enfermeiros e pessoal de apoio a risco de contaminação biológica pela covid-19, ocasionado pela frequente negativa de atendimento pelo hospital de referência”. “A minha nota foi no sentido de que a Direção do Hospital tomasse conhecimento da exposição ocupacional destes trabalhadores e que tomasse providência para capacitá-los com o equipamento de proteção e segurança, que eles possam atender pessoas expostas ao Covid-19”, argumentou Finkler.

Conforme descrito pelo Médico, o comunicado é um alerta “ocasionado pela frequente negativa de atendimento pelo hospital de referência”, no caso, o Hospital Notre Dame Julia Billiart, indicado pelo sistema de saúde a atender os casos de Covid-19 em Não-Me-Toque. No fim de semana passado, o caso de uma mulher infectada que teve que peregrinar de hospital em hospital por não ter recebido inicialmente o devido atendimento de referência foi motivo de debate entre os órgãos de saúde até a identificação dos motivadores, no entanto a situação acabou se repetindo nessa semana. “Essas informações foram me passadas pelos plantonistas, não tenho como afirmar isso, mas os plantonistas afirmaram, tanto a mim, quanto ao diretor técnicos do Hospital (HBAJ), Dr. Flávio e ao Secretário Marco Costa, alguns episódios nesse sentido que vem se repetindo”, revelou o Dr. Gilmar.

O Secretário Municipal da Saúde, Marco Costa, admite a situação e confirma já estar apurando as informações das ocorrências. “É um pequeno desacerto entre os plantonistas, já tentamos corrigir a primeira vez que aconteceu esse inconveniente, são alguns pacientes que chegam por outras queixas. Já fizemos um ajuste de protocolo e agora vamos voltar a conversar para ver se conseguimos alinhar para que não aconteça essa mistura (de pacientes) que justamente não queremos que aconteça”, justificou o titular da saúde.

Marco Costa admite a possibilidade de revisão da condição de hospital de referência no Município. “Essa divisão aconteceu por uma questão técnica, mas se não conseguir fazer com que as portas de entrada (sistema) fluam da maneira como está planejado, vamos consultar os técnicos e podemos fazer uma alteração se isso for necessário”, indica o Secretário, lembrando que “qualquer prestador de serviço contratado (terceirizado) para serviços públicos, se comprovado que não prestou o que foi contratado, está sujeito até a devolução de recursos, mas não creio que se chegue a este extremo”.

Uma nova reunião de avaliação do que aconteceu em cada um dos casos identificados, deve acontecer entre a Secretaria da Saúde e as direções dos dois hospitais de Não-Me-Toque. “Com as direções dos Hospitais e os diretores técnicos, vamos analisar os casos concretos (existem dois conhecidos) e identificar qual foi o problema de conduta. O que queremos a alinhar essa conduta e corrigir isso”, propôs o Secretário.

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