A boa condição das lavouras de inverno não é motivo para que o produtor deixe de lado os próximos manejos. Nesse sentido, o Departamento Técnico da Cotrijal orienta para que os trabalhos sejam direcionados para a realização das aplicações de nitrogênio em cobertura de trigo e cevada. Uma prática que acontece de 30 a 45 dias após a emergência das plantas.
De acordo com o coordenador técnico de Difusão, Alexandre Nowicki, a aplicação do nitrogênio em cobertura, além de disponibilizar esse nutriente no momento de maior consumo da planta pode, conforme a época de aplicação, alterar o rendimento de grãos. Em suma, pode influenciar no número de espigas por planta, número de grãos por espiga, bem como a massa dos grãos.
“É uma prática que tem influência direta no rendimento e qualidade dos grãos produzidos e deve coincidir com os estádios em que o potencial de rendimento está sendo estabelecido. Em caso de dúvida, recomendamos sempre o produtor buscar a ajuda de um profissional técnico da Cotrijal”, ressalta Nowicki.
Quanto à aplicação em áreas de trigo e cevada semeadas em restevas de milho, Nowicki, alerta que a estratégia deve ser outra. “Nesses casos, deve-se antecipar a primeira aplicação e aumentar a dose de nitrogênio visto que nestas áreas há grande utilização de N para degradação da palhada”, explica.
Efeitos da aplicação do nitrogênio (trigo e cevada)
– coloração mais escura das folhas
– aumento no tamanho das folhas
– aumento na quantidade de afilhos
– maior número de espigas e grãos
– maior peso de grãos e produtividade
* aplicação realizada no estádio de perfilhamento
Programa Sentinela
Essa é uma dica do Programa Sentinela Cotrijal, com informações para o adequado planejamento da lavoura.
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Confira a entrevista com o coordenador técnico de Difusão, Alexandre Nowicki
Fonte: Assessoria de Imprensa da Cotrijal
*Com informações do Programa Sentinela