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COTRIJAL E PRODUTORES ALINHADOS NO COMBATE AO MOFO-BRANCO

por Grupo Ceres
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Com as lavouras de soja praticamente implantadas, profissionais da área técnica e produtores da Cotrijal voltam a atenção para uma doença que causou perdas significativas na safra 2017/18, principalmente na região mais ao Norte do Estado: o mofo-branco. Em algumas áreas, o prejuízo foi de até 30 sacas/ha.

Para alertar o produtor quanto ao efeito devastador da doença, a Cotrijal chamou Edson Miranda, do setor de Desenvolvimento de Mercado da Ihara, empresa parceira da cooperativa. Ao todo, serão dois encontros. O primeiro, foi nesta terça, 11, na Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque. O segundo será nesta quarta, 12, em Lagoa Vermelha.

“Não existe produto milagroso. Combater o mofo-branco é estratégia. Requer manejo integrado. Isso inclui rotação de culturas, principalmente, com gramíneas que não são hospedeiras, como o milho, boa palhada, controles biológico e químico e semente de boa qualidade”, enfatizou Miranda.

Ele ressaltou ainda ser fundamental monitorar lavouras mais atentamente e proteger a planta no período mais crítico, o florescimento. “O melhor remédio é a prevenção. Uma planta isolada, se não for bem manejada, vai se tornar a ‘reboleira’ da doença mais para frente. De caminhonete, a 20 km/h e com o vidro aberto, não tem como identificar focos na lavoura. É preciso olhar a planta bem de perto”, recomendou.

Outra estratégia adotada pela Cotrijal para quebrar ciclo do mofo-branco e reforçada por Miranda é o produtor não descuidar da doença no inverno. “O melhor fungicida é o solo. A prevenção deve começar no inverno”, observou.

Mais seguros para agir

Com 90 hectares e média de 70 sacas/ha, o produtor Alexandre José Tibola, 42 anos, com lavouras em Marau, não dá sorte para o azar. Ele ainda não teve problemas sérios com a doença, mas está de olho. “Importante esse trabalho da Cotrijal. A gente fica com o olho mais ‘calibrado’ para identificar possíveis focos da doença”, opinou.

Para proteger plantas de soja, Alexandre investe no uso de produtos biológicos à base de Trichoderma e no controle químico quando a soja está em R1 (início da floração). O produtor acompanhou a palestra ao lado do agrônomo da unidade de Negócios de Nicolau Vergueiro, Ariel Bergmann Piccoli, que atende a propriedade.

O coordenador técnico de Validação, Fernando Martins, disse ser fundamental o produtor alinhar informações com o seu assistente técnico para traçarem o melhor conjunto de estratégias para diminuir as perdas com mofo-branco. “Na safra passada, o banco de escleródios de fungo aumentou em algumas áreas atendidas pela cooperativa. Estamos trabalhando para diminuir este estoque no solo”, destacou.

Fonte: Jornalista Elisete Tonetto/Assessoria de Imprensa da Cotrijal

Cotrijal e produtores alinhados no combate ao mofo-branco Edson Miranda, da Ihara: combater a doença exige manejo integrado  Alexandre José Tibola (ao centro), de Marau: investe em controles biológico e químico Fernando Martins, da Cotrijal: produtor precisa ficar atento às áreas com histórico da doença

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