A Polícia Civil de Não-Me-Toque, sob comando do delegado Gerri Adriani Mendes, anunciou o avanço nas investigações sobre o latrocínio ocorrido em 21 de outubro, que vitimou uma mulher de 55 anos em sua residência. Após intenso trabalho investigativo, a polícia identificou Anderson Nailson de Camargo, conhecido como “Andi Camargo,” como o principal suspeito do crime, sendo considerado foragido desde o dia seguinte ao fato.
Segundo o delegado Gerry Adriani Mendes, as investigações indicam que Camargo, ex-funcionário da vítima em um mercado local, usou seu conhecimento dos hábitos e da rotina da vítima para adentrar a residência. Imagens capturadas pela polícia mostram o suspeito entrando e saindo do local entre 12h31 e 14h31 do dia do crime, período em que o latrocínio teria ocorrido. A vítima foi encontrada sem vida no final da tarde, por volta das 17h50.
O exame pericial concluiu que a causa da morte foi asfixia mecânica por sufocação. Além da morte, houve o furto de bens pessoais, incluindo o veículo e o celular da vítima, além de uma transferência bancária de R$ 35.654,81 para uma conta de terceiro, uma transação considerada atípica pela família da vítima, que relatou desconhecer o destinatário.
O delegado Mendes informou que a investigação prossegue para apurar a participação de outras pessoas que possam ter colaborado no crime, especialmente a titular da conta que recebeu o valor transferido. Segundo as informações preliminares, Camargo agiu sozinho durante a execução do crime, mas há indícios de cooperação externa no planejamento e execução da transferência bancária.
Camargo, que possui amplo histórico criminal, continua foragido, e a Polícia Civil intensifica as buscas em possíveis locais onde ele poderia estar escondido. Com um mandado de prisão preventiva em aberto, o suspeito foi oficialmente incluído na lista de procurados da Justiça. A polícia solicita a colaboração da população e informa que qualquer informação sobre o paradeiro de Anderson Nailson de Camargo pode ser repassada a qualquer unidade da Polícia Civil.
O delegado reiterou a necessidade de um processo investigativo criterioso e enfatizou que a imprensa tem um papel fundamental na divulgação responsável dos fatos, evitando especulações que prejudiquem o andamento das investigações.