Alunos da Faculdade Ulbra Medicina Porto Alegre participaram de uma ação de solidariedade ao visitar a Sociedade Porto-Alegrense de Auxílio aos Necessitados (Spaan). Durante a visita, na tarde de terça-feira, eles ofereceram suporte médico com escuta e orientação sobre cuidados preventivos aos idosos da instituição.
Acompanhados por professores e profissionais de saúde, os estudantes conduziram atendimentos de avaliação de medidas corporais, como peso e altura, além de prestar orientações sobre cuidados com a saúde.
“Nossa proposta é que eles se tornem médicos não só comprometidos com a prevenção na saúde, mas também responsáveis socialmente. Queremos proporcionar contato com a comunidade e demonstrar que essa investigação de medir e organizar os dados do paciente também inclui formatos sensíveis de abordagem. Esse é o atendimento humanizado, conhecer outras realidades e vivenciar isso. Ter essa experiência antes de chegar nos estágios é fundamental”, ressalta a diretora da Faculdade Ulbra Medicina Porto Alegre, Carmen Lúcia Rodrigues.
Mais do que atendimento à saúde
A iniciativa beneficia não apenas os idosos da instituição, mas também aos estudantes, que ganham experiência de atendimentos reais e se sensibilizarem com as necessidades específicas desse público.
“Já nos primeiros momentos da faculdade, ficou bem claro que a Ulbra quer formar médicos humanos e empáticos. E acredito que essa prática, que foge um pouquinho da sala de aula, vai nos deixar prontos para tratar muito mais humanamente e dignamente os nossos pacientes. Existem várias questões humanísticas que podemos pontuar desse atendimento. Principalmente essa questão da carência dos idosos. Isso vai nos tornando cada vez mais críticos nessa sociedade e, a partir dessa crítica, acredito que podemos nos tornar médicos que façam a diferença”, destaca o aluno do 1° semestre, Fernando Barella.
Para o professor Daniel Carlos Garlipp, momentos como esse são fundamentais na formação de um médico. “Essa vivência que eles tiveram e esse acolhimento que eles fizeram com os idosos aqui são fundamentais para que a gente possa gerar médicos mais humanos. Então, eles começam a enxergar na ponta o que eles podem fazer no futuro. É preciso sair da sala de aula para entender que uma pessoa precisa de certo acolhimento e de certo cuidado”, afirma Garlipp.
“O atendimento é bom para os alunos e é bom pra mim também. Eles entrevistam, nos pesam. A gente aqui é muito só, e ficamos felizes com as visitas, sabe? Movimenta nossa rotina”, ressalta Maria Rodrigues, que reside há três anos na Spaan.
Fonte: Correio do Povo