Na manhã desta terça-feira (3), um vídeo que circula nas redes sociais trouxe declarações dos candidatos do Partido Democrático Trabalhista (PDT), Alberto Maurer e Juliano Wentz, respectivamente presidente e vice-presidente do partido e candidatos a prefeito e vice-prefeito de Não-Me-Toque. No vídeo, os candidatos acusam o Grupo Ceres de Comunicação de ser um veículo de comunicação parcial.
O vídeo traz a seguinte informação:
Candidato à Vice-prefeito, Juliano Wentz: “População de Não-Me-Toque infelizmente temos que fazer novamente o esclarecimento. ”
Candidato à Prefeito, Alberto Maurer: “Uma reportagem na semana passada um grupo totalmente parcial de comunicação aqui do nosso município vinculou uma ação que está investigando o abuso de poder político da atual administração pública. Quando se usa o dinheiro público nosso dinheiro para benefício próprio, benefício político e pessoal.”
Candidato à Vice-prefeito, Juliano Wentz: “Um exemplo disso é essa revista, essa revista foi veiculada por dinheiro público um cunho político e pessoal. Precisamos deixar bem claro que não temos interesse em investigar as cestas básicas distribuídos pelas empresas aqui da cidade, elas são um benefício do trabalhador e tem amparo legal. ”
Candidato à Prefeito, Alberto Maurer: “Para reafirmar isso ainda temos um termo de compromisso. Então temos nada a esconder trabalhamos com a transparência, mas não queremos, que a campanha eleitoral aqui no nosso município vira uma disseminação de notícias distorcidas e muitas delas falsas, queremos falar de projetos queremos falar do futuro do nosso município o desenvolvimento do nosso município, depende dessa eleição. Então vamos falar em projeto, vamos falar na saúde na educação e temos muito para te mostrar. ”
Candidato à Vice-prefeito, Juliano Wentz: “12 é compromisso com a verdade é cara limpa e ficha limpa”.
Esclarecimento do Grupo Ceres de Comunicação:
Para esclarecer os fatos mencionados na reportagem citada pelos candidatos do PDT, o Grupo Ceres de Comunicação relembra que a ação judicial mencionada foi movida pelo próprio Partido Democrático Trabalhista (PDT), pelo advogado e candidato a vice-prefeito Juliano Wentz.
Conforme o despacho: “Trata-se de Ação de Investigação Judicial Eleitoral ajuizada pelo Partido Democrático Trabalhista – PDT. Diretório Municipal de Não-Me-Toque/RS, em desfavor do Partido Liberal – PL, de Não-Me-Toque/RS, do Sr. Gilson dos Santos e do Sr. Gilson Lari Trennenpohl, em razão de supostos abusos de poder político e de autoridade.
Por meio da decisão de ID. 122952461, a Ação de Investigação Judicial Eleitoral foi recebida, nos moldes do procedimento descrito no art. 22 da Lei Complementar nº 64/1990, bem como foi determinada a retificação da autuação para inclusão de investigados e ordenada a respectiva citação para eventual apresentação de defesa.
Os investigados trouxeram aos autos sua defesa, elaborada de forma conjunta, tendo juntado os elementos probatórios que entendem suficientes à comprovação de suas alegações (ID. 123127450).
Em análise atenta dos autos, verifica-se que nenhuma das partes apresentou rol de testemunhas, como também não foram mencionados terceiros que poderiam ser ouvidos para o esclarecimento dos fatos narrados, Desse modo, a designação da audiência de inquirição prevista no art. 22, incisos V a VII, da Lei Complementar nº 64/1990, pode ser dispensada.
Observa-se, ainda, que os documentos requeridos na inicial, que estariam em poder de terceiros, já foram trazidos aos autos pelos investigados, por ocasião do oferecimento da respectiva defesa. No entanto, verifica-se a necessidade de obter mais informações no que concerne à alegação de que a sociedade empresária vinculada ao Sr. Gilson Lari Trennenpohl estaria realizando sorteios e distribuindo bens de modo irregular, o que poderia afetar o equilíbrio do pleito eleitoral.
Diante do exposto, DETERMINO a expedição de oficio à sociedade empresária STARA S.A, solicitando informações a respeito de eventual sorteio e distribuição de bens, especialmente cestas básicas, aos seus funcionários ou à população em geral, informando ainda, em caso de resposta positiva, com que periodicidade é feita essa distribuição. ”
O Grupo Ceres de Comunicação ressalta que a reportagem anterior, “PDT formaliza denúncia no TRE-RS contra candidato à prefeito e vice-prefeito de Não-Me-Toque”, foi baseada em documentos oficiais e processos judiciais, garantindo a veracidade das informações divulgadas. Além disso, o Grupo procurou ouvir todas as partes envolvidas, incluindo o presidente do PDT, Alberto Maurer, o presidente do PL, Jeovani Pagliarini, e o departamento jurídico da empresa Stara, para assegurar uma cobertura jornalística justa e equilibrada.
Reafirmamos, assim, o nosso compromisso com a imparcialidade. Ao longo dos nossos 48 anos de história, o Grupo Ceres sempre defendeu a liberdade de expressão, a honestidade e o respeito para com seus ouvintes, valores que foram fundamentais desde a criação da emissora em Não-Me-Toque.
Destacamos que os microfones estão e sempre estarão abertos para todos que queiram apresentar suas ideias, propostas e esclarecimentos, especialmente durante o período eleitoral, como vem sendo feito na cobertura de todo o pleito de 2024 em sete município da região.
O Grupo Ceres de Comunicação continuará a cumprir seu papel de informar a comunidade com seriedade e responsabilidade, mantendo seus microfones abertos para a verdade e a pluralidade de opiniões. A emissora reitera seu compromisso de ser um veículo de comunicação dedicado à credibilidade e ao respeito aos ouvintes, trabalhando vinte e quatro horas para levar informação e entretenimento para sua audiência e principalmente manter a confiança que conquistou ao longo de quase cinco décadas de serviços prestados.
O Grupo se compromete a promover um ambiente de trabalho ético, responsável, transparente e democrático, sempre mantendo os princípios e valores que orientam a conduta de seus colaboradores, fornecedores e demais parceiros.
A equipe de jornalismo do Grupo Ceres de Comunicação entrou em contato para o posicionamento sobre o vídeo que circula nas redes sociais, com representantes do Partido Liberal (PL) e da empresa Stara, mas até a publicação desta matéria não obtivemos retorno.
