A taxa de desemprego no Brasil ficou em 7,1% no trimestre encerrado em maio, o que representa um recuo de 0,7 ponto percentual em relação aos três meses anteriores (7,8%) e de 1,2 ponto percentual frente ao mesmo trimestre de 2023 (8,3%). Essa foi a menor taxa de desocupação para um trimestre encerrado em maio desde 2014 (7,1%).
A população desocupada (7,8 milhões de pessoas) recuou nas duas comparações: -8,8% (menos 751 mil pessoas) ante o trimestre anterior e -13% (menos 1,2 milhão de pessoas) em relação ao ano passado. Esse foi o menor contingente de pessoas desocupadas desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015.
A população ocupada (101,3 milhões) bateu o recorde da série histórica iniciada em 2012, crescendo 1,1% (mais 1,1 milhão de pessoas) na comparação com o trimestre anterior e 3% (mais 2,9 milhões de pessoas) em relação ao mesmo período de 2023.
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (excluindo os trabalhadores domésticos) chegou a 38,326 milhões, novo recorde da série histórica da Pnad Contínua. Houve alta de 0,9% (mais 330 mil pessoas) no trimestre e de 4,1% (mais 1,5 milhão de pessoas) no ano. O número de empregados sem carteira no setor privado (13,7 milhões) também bateu recorde, com altas de 2,9% (mais 383 mil pessoas) no trimestre e de 5,7% (mais 741 mil pessoas) no ano.
O rendimento real habitual dos trabalhadores ficou em R$ 3.181 e não teve variação significativa ante o trimestre anterior, crescendo 5,6% na comparação anual.
Fonte: O Sul