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Estado de calamidade no Rio Grande do Sul adia campanha contra poliomielite na região

por felipekeller
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O município de Não-Me-Toque, região do Alto Jacuí e praticamente todo o estado do Rio Grande do Sul não farão, por enquanto, a campanha de vacinação contra a Poliomielite iniciado nessa segunda-feira (27), como acontecerá no restante do país.

A ação foi lançada pelo Ministério da Saúde e vale até 14 de junho nos Estados. O Centro Estadual de Vigilância em Saúde do RS solicitou o adiamento da campanha em razão do estado de calamidade decorrente das enchentes.

Ontem (27), uma reunião na 6ª Coordenadoria Regional de Saúde de Passo Fundo, que atende 62 municípios da região, confirmou a decisão.

A secretária municipal de Saúde do município de Não-Me-Toque, Liliane Erpen, em entrevista ao Grupo Ceres, confirmou a decisão.

“O Rio Grande do Sul não vai aderir essa campanha no primeiro momento contra a paralisia infantil devido a toda situação que o estado está sofrendo com as enchentes”, enfatiza.

Segundo a secretária, a Secretaria de Saúde não recebeu nenhum informe técnico oficial, sim, uma “orientação da Coordenaria Regional de Passo Fundo para discutir a campanha de vacinação contra a Poliomielite”, menciona.

Esta, até segundo momento, está adiada nos municípios gaúchos. Outra informação na reunião de segunda-feira (27), é de que a vacinação contra Covid-19 passou a pertencer ao calendário básico de vacinação.

A imunização no combate a Pólio, também está presente anualmente. Em Não-Me-Toque, por exemplo, a doses estão na Unidade Básica de Saúde Central (UBS).

“A vacina contra a paralisia infantil é ofertada no calendário básico de vacinação da criança desde o segundo ano de vida. As campanhas são para reforçar a imunidade coletiva para que o vírus não introduza novamente no país”, destaca.

Erpen, ainda, menciona que em outubro tem a campanha de multivacinação que é para “regularizar a situação vacinal da criança, adolescente, adulto ou do idoso”. A imunização contra a Pólio ocorre aos 2, 4, 6 meses com vacina injetável e um reforço aos 15 meses e 4 anos com a vacina oral, a gotinha.

No ano passado, o país voltou a ser classificado como área de alto risco para a reintrodução do vírus. Em 2022, 77% das crianças com menos de um ano receberam a dose da vacina. Em 2023, foram 83%.

Ouça a entrevista com a secretária da Saúde:

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